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consagradas, e os fiéis leigos, com um pensamento particular para quantos
estão envolvidos na dinamização da Missão Diocesana e, mais concretamente,
na preparação desta minha Visita. Sei que a mesma pôde contar com a real
colaboração do Presidente da Câmara do Porto e de outras Autoridades
públicas, muitas das quais me honram com a sua presença, aproveitando este
momento para as saudar e lhes desejar, a elas e a quantos representam e
servem, os melhores sucessos a bem de todos.
« É necessário que um se torne connosco testemunha da ressurreição »:
dizia Pedro. E o seu Sucessor actual repete a cada um de vós: Meus irmãos
e irmãs, é necessário que vos torneis comigo testemunhas da ressurreição de
Jesus. Na realidade, se não fordes vós as suas testemunhas no próprio ambi-
ente, quem o será em vosso lugar? O cristão é, na Igreja e com a Igreja, um
missionário de Cristo enviado ao mundo. Esta é a missão inadiável de cada
comunidade eclesial: receber de Deus e oferecer ao mundo Cristo ressuscitado,
para que todas as situações de definhamento e morte se transformem, pelo
Espı́rito, em ocasiões de crescimento e vida. Para isso, em cada celebração
eucarı́stica, ouviremos mais atentamente a Palavra de Cristo e saborearemos
assiduamente o Pão da sua presença. Isto fará de nós testemunhas e, mais
ainda, portadores de Jesus ressuscitado no mundo, levando-O para os diver-
sos sectores da sociedade e quantos neles vivem e trabalham, irradiando
aquela « vida em abundância » 3 que Ele nos ganhou com a sua cruz e ressur-
reição e que sacia os mais legı́timos anseios do coração humano.
Nada impomos, mas sempre propomos, como Pedro nos recomenda numa
das suas cartas: « Venerai Cristo Senhor em vossos corações, prontos sempre a
responder a quem quer que seja sobre a razão da esperança que há em vós ».4
E todos afinal no-la pedem, mesmo quem pareça que não. Por experiência
própria e comum, bem sabemos que é por Jesus que todos esperam. De facto,
as expectativas mais profundas do mundo e as grandes certezas do Evangelho
cruzam-se na irrecusável missão que nos compete, pois « sem Deus, o ser
humano não sabe para onde ir e não consegue sequer compreender quem seja.
Perante os enormes problemas do desenvolvimento dos povos, que quase nos
levam ao desânimo e à rendição, vem em nosso auxı́lio a palavra do Senhor
Jesus Cristo que nos torna cientes deste dado fundamental: "Sem Mim, nada
3 Jo 10, 10. 4 1 Ped 3, 15.