ACTA BENEDICTI PP. XVI

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 Acta Benedicti Pp. XVI 343

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 Acta Benedicti Pp. XVI 345

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 Acta Benedicti Pp. XVI 347

 Acta Apostolicae Sedis - Commentarium Officiale348

 Acta Benedicti Pp. XVI 349

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 Acta Apostolicae Sedis - Commentarium Officiale352

 Acta Benedicti Pp. XVI 353

 Acta Apostolicae Sedis - Commentarium Officiale354

 Acta Benedicti Pp. XVI 355

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 Acta Benedicti Pp. XVI 357

 Acta Apostolicae Sedis - Commentarium Officiale358

 Acta Benedicti Pp. XVI 359

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 Congregatio pro Ecclesiis Orientalibus 361

 Acta Apostolicae Sedis - Commentarium Officiale362

 Congregatio pro Episcopis 363

 Acta Apostolicae Sedis - Commentarium Officiale364

 Diarium Romanae Curiae 365

 Acta Apostolicae Sedis - Commentarium Officiale366

 Diarium Romanae Curiae 367

 Acta Apostolicae Sedis - Commentarium Officiale368

Acta Apostolicae Sedis - Commentarium Officiale330

podeis fazer",5 e encoraja: "Eu estarei sempre convosco até ao fim do

mundo" 6 ».7

Mas, se esta certeza nos consola e tranquiliza, não nos dispensa de ir ao

encontro dos outros. Temos de vencer a tentação de nos limitarmos ao que

ainda temos, ou julgamos ter, de nosso e seguro: seria morrer a prazo, en-

quanto presença de Igreja no mundo, que aliás só pode ser missionária, no

movimento expansivo do Espı́rito. Desde as suas origens, o povo cristão

advertiu com clareza a importância de comunicar a Boa Nova de Jesus a

quantos ainda não a conheciam. Nestes últimos anos, alterou-se o quadro

antropológico, cultural, social e religioso da humanidade; hoje a Igreja é

chamada a enfrentar desafios novos e está pronta a dialogar com culturas e

religiões diversas, procurando construir juntamente com cada pessoa de boa

vontade a pacı́fica convivência dos povos. O campo da missão ad gentes

apresenta-se hoje notavelmente alargado e não definı́vel apenas segundo

considerações geográficas; realmente aguardam por nós não apenas os povos

não-cristãos e as terras distantes, mas também os âmbitos sócio-culturais e

sobretudo os corações que são os verdadeiros destinatários da actividade

missionária do povo de Deus.

Trata-se de um mandato cuja fiel realização « deve seguir o mesmo cami-

nho de Cristo: o caminho da pobreza, da obediência, do serviço e da imolação

própria até à morte, de que Ele saiu vencedor pela sua ressurreição ».8 Sim!

Somos chamados a servir a humanidade do nosso tempo, confiando unica-

mente em Jesus, deixando-nos iluminar pela sua Palavra: «Não fostes vós que

Me escolhestes; fui Eu que vos escolhi e destinei, para que vades e deis fruto e

o vosso fruto permaneça ».9 Quanto tempo perdido, quanto trabalho adiado,

por inadvertência deste ponto! Tudo se define a partir de Cristo, quanto

à origem e à eficácia da missão: a missão recebemo-la sempre de Cristo,

que nos deu a conhecer o que ouviu a seu Pai, e somos nela investidos por

meio do Espı́rito na Igreja. Como a própria Igreja, obra de Cristo e do seu

Espı́rito, trata-se de renovar a face da terra a partir de Deus, sempre e só

de Deus!

5 Jo 15, 5. 6 Mt 28, 20. 7 Bento XVI, Enc. Caritas in veritate, 78. 8 Conc. Ecum. Vaticano II, Decr. Ad gentes, 5. 9 Jo 15, 16.