ACTA APOSTOLICAE SEDIS C O M M E N T A R I U M O F F I C I A L E
652 Acta Apostolicæ Sedis - Commentarium Officiale
654 Acta Apostolicæ Sedis - Commentarium Officiale
656 Acta Apostolicæ Sedis - Commentarium Officiale
658 Acta Apostolicæ Sedis - Commentarium Officiale
660 Acta Apostolicæ Sedis - Commentarium Officiale
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668 Acta Apostolicæ Sedis - Commentarium Officiale
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690 Acta Apostolicæ Sedis - Commentarium Officiale
692 Acta Apostolicæ Sedis - Commentarium Officiale
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696 Acta Apostolicæ Sedis - Commentarium Officiale
698 Acta Apostolicæ Sedis - Commentarium Officiale
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702 Acta Apostolicæ Sedis - Commentarium Officiale
704 Acta Apostolicæ Sedis - Commentarium Officiale
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720 Acta Apostolicæ Sedis - Commentarium Officiale
722 Acta Apostolicæ Sedis - Commentarium Officiale
724 Acta Apostolicæ Sedis - Commentarium Officiale
726 Acta Apostolicæ Sedis - Commentarium Officiale
728 Acta Apostolicæ Sedis - Commentarium Officiale
730 Acta Apostolicæ Sedis - Commentarium Officiale
732 Acta Apostolicæ Sedis - Commentarium Officiale
734 Acta Apostolicæ Sedis - Commentarium Officiale
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Congregatio de Causis Sanctorum 753
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Congregatio de Causis Sanctorum 755
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Congregatio de Causis Sanctorum 757
758 Acta Apostolicæ Sedis - Commentarium Officiale
Congregatio de Causis Sanctorum 759
760 Acta Apostolicæ Sedis - Commentarium Officiale
Congregatio de Causis Sanctorum 761
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Congregatio de Causis Sanctorum 763
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antes, perde algo de essencial para si mesma. Não deixemos, não deixemos
entrar no nosso coração a cultura do descartável! Não deixemos entrar no
nosso coração a cultura do descartável, porque nós somos irmãos. Ninguém
é descartável! Lembremo-nos sempre: somente quando se é capaz de com-
partilhar é que se enriquece de verdade; tudo aquilo que se compartilha
se multiplica! Pensemos na multiplicação dos pães de Jesus! A medida da
grandeza de uma sociedade é dada pelo modo como esta trata os mais
necessitados, quem não tem outra coisa senão a sua pobreza!
2. Queria dizer-lhes também que a Igreja, « advogada da justiça e de-
fensora dos pobres diante das intoleráveis desigualdades sociais e econô-
micas, que clamam ao céu »,1 deseja oferecer a sua colaboração em todas
as iniciativas que signifiquem um autêntico desenvolvimento do homem
todo e de todo o homem. Queridos amigos, certamente é necessário dar o
pão a quem tem fome; é um ato de justiça. Mas existe também uma fome
mais profunda, a fome de uma felicidade que só Deus pode saciar. Fome de
dignidade. Não existe verdadeira promoção do bem-comum, nem verdadeiro
desenvolvimento do homem, quando se ignoram os pilares fundamentais que
sustentam uma nação, os seus bens imateriais: a vida, que é dom de Deus,
um valor que deve ser sempre tutelado e promovido; a família, fundamento
da convivência e remédio contra a desagregação social; a educação integral,
que não se reduz a uma simples transmissão de informações com o fim
de gerar lucro; a saúde, que deve buscar o bem-estar integral da pessoa,
incluindo a dimensão espiritual, que é essencial para o equilíbrio humano
e uma convivência saudável; a segurança, na convicção de que a violência
só pode ser vencida a partir da mudança do coração humano.
3. Queria dizer uma última coisa, uma última coisa. Aqui, como em todo
o Brasil, há muitos jovens. Hein, jovens! Vocês, queridos jovens, possuem uma
sensibilidade especial frente às injustiças, mas muitas vezes se desiludem
com notícias que falam de corrupção, com pessoas que, em vez de buscar
o bem comum, procuram o seu próprio benefício. Também para vocês e
para todas as pessoas repito: nunca desanimem, não percam a confiança,
não deixem que se apague a esperança. A realidade pode mudar, o homem
pode mudar. Procurem ser vocês os primeiros a praticar o bem, a não se
acostumarem ao mal, mas a vencê-lo com o bem. A Igreja está ao lado de
1 Documento de Aparecida, 395.